quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Filosofia: mãe da Administração e Marketing
Em contribuição as abordagens filosóficas, segue abaixo o que considero interessante na Filosofia pela ótica positivista da Administração, pois, o nascimento desta ciência foi na Filosofia.

Não tem nada de novo, é uma pequena revisão da filosofia com 66 autores, que serve de forte base para Administração e Marketing.

- Aristóteles 400 a.C., que trata do homem virtuoso, ética aristotélica, não faça com os outros o que vc não quer que seja feito com vc, na polis tem-se o conjunto de instituições públicas (Politéia) que deveria servir as pessoas e não o contrário

- Hobbes sec. XVII, o homem como lobo do próprio homem, Leviatã, o Estado, homem artificial maior e mais forte que o próprio homem (no sentido de organização)

- Heráclito 540 – 476 a.C., não se entra duas vezes no mesmo rio, o homem tem que lidar com os opostos

- Sócrates, ser é saber o que não se é, só sei que nada sei

- Sto. Agostinho: a vontade gera o pecado e o desejo gera a vontade. No Marketing o que se busca é criar o desejo. Pela humildade é que se chega a Deus

- São Tomás de Aquino, bem aventurança, o homem na fé busca a razão. A razão está numa verdade suprema. Determinismo / Existencialismo, não consigo mudar o mundo

- Maquiável, o homem para quem os fins justificam os meios, vem da religião, extirpar o pecado para atingir o céu

- Morus, que trata o homem como ordeiro (Administração pura), cada um tem ciência do que deve fazer, cumprir seu papel, homem social

- Descartes, resgata a razão para os fatos que não seja sobrenatural, preserva a imagem de Deus com medo da inquisição, o homem cartesiano com racionalidade para a solução dos problemas, a razão está no método

- Pascal, contrapõe Descartes pela impotência da razão, deve-se considerar as contingências do ser humano, condições externas, o que o homem pode suportar

- Gracian, o homem prudente (princípio da Contabilidade)

- Adam Smith, interesse privado que se gera o bem comum, não ter a intervenção do Estado na Economia, a mão invisível.

- Kant, viveu sempre numa cidade pequena na Alemanha, sua filosofia sustenta o Direito, crítica da razão pura, quanto mais teoria vc tiver, mais fácil vc decide sobre qualquer assunto prático, o homem em função dos princípios universais, o homem deve agir de forma que valha para todos, que valha para o universo

- Hume, a prática, o dia-a-dia, o executar com que se tenha mais assertividade

- Schoppenhauer, a forma de manipular a idéia é usar sentimentos (Marketing puro), o homem como relógio de corda, reação a estímulos, ninguém suporta mais de 15 dias sendo feliz, o céu deve ser um inferno, todos os animais tem representações empíricas, mas os homens constroem representações abstratas ou conceitos, são as representações de representações (Marketing novamente)

- Kierkegaard, o homem representado em 3 estágios, ético, estético e religioso

- Nietzsche, o homem animal do rebanho, sente falta da necessidade de “pertencer” (Administração), a pressa é geral porque todos querem escapar de si mesmos, o corpo é um edifício social de muitas almas

- Husserl, o homem parentético que consegue colocar uma situação entre parênteses, avaliar e solucionar o problema, ou seja, abster do texto, mas, o homem não faz isso.
“Lixo” psicológico que nós armazenamos. Todos nós queremos ser avaliados por 2 variáveis (isso encaixa perfeitamente nas organizações):
* Subjetividade: cada um de nós é substântivo, um ser único
* Dinamicidade: mudamos constantemente
Mas, não conseguimos avaliar as pessoas nestas duas variáveis. Não devemos rotular, criar esteriótipos, torna-se superstição, hábito, crença e valor.

- Erich Fromm, livro Ter ou Ser, risco de coisificar tudo, inclusive as pessoas, somos educados ao “possessivo”, o meu, a minha, eu tenho (Marketing)

- Jaspers, o homem não toma consciência de seu ser senão nas situações limites, somente o objeto da minha escolha depende de mim, a liberdade é função de uma escolha (Marketing)

- Heidegger, o homem é um ser (livre) cuja existência precede a essência, o homem é um ser que interroga

- Frederick Taylor, Princípios da Administração Científica 1911, Shop Management 1914, o homem como instrumento do processo produtivo, estudo de tempos e métodos, princípios da eficiência: Previsão, Preparo, Execução, Exceção e Controle

- Hannah Arendt, livro A Condição Humana, o homem tem um sentido de pertencer ao mundo, o homem é ser indivíduo da ação política, despolitização do homem (atualíssimo)

- Sartre, fazer e, ao fazer, fazer-se e não ser nada sendo o que se faz. A existência humana é a contingência, ou seja a liberdade e indeterminação. A existência humana se confunde com a liberdade. O homem está condenado a ser livre. Livro Le Sursis

- Albert Camus, trata o homem como Revoltado, um homem que diz não tem consciência de que as coisas já duraram demais

- Giles Lipovetsky, o homem consumericus

- Teillard de Chardin, o homem moderno, o homem que sabe que sabe, reflexivo, tudo tentar até o fim, livro O Fenômeno Humano

- Maslow, o homem auto-realizado, a pirâmide da hierarquia das necessidades (Marketing puro)

- Carl Rogers, o homem emergente, dilema é o homem ser feliz X eficaz X submissão. E quem disse que a empresa é um lugar para ser feliz?

- Alan Watts, o homem não encapsulado, livro Nenhum Homem é uma Ilha

- Alberto Guerreiro Ramos: homem parentético X reativo X operacional

- Demais autores da Administração: Fayol, Elton Mayo, Kurt Lewin, Woodward, Herzberg, McGregor, Max Weber, Ettioni, Karl Marx, Blaw, Scott, Bertalanffy, Peter Drucker, Schein, Frank Gilbreth, Paulo Freire, Mary Parker Follet, Ordway Tead, Pavlov, Skinner, Bennis, Rensis Likert, Maxwell Malt, Gianetti da Fonseca, Domenico Dimasi, Eillen Ishapiro, Selznick, Herbert Simon, Al Ries Elaviaries, John Kennedy Galbraith, Thompson, Charles Perrow

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SEXO E FILOSOFIA

SEXO E FILOSOFIA




A Sexualidade é tema recorrente nos 2,6 mil anos de história
da filosofia, ora como obstáculo para o conhecimento.Mas nenhum
filósofo grego teve sua obra tão associada à sexualidade quanto
Epicuro (341 a 270 a.C), considerado, equivocadamente, por alguns
um "libertino guloso".Esse equívoco foi responsável por conceber
a palavra "epicurismo", que assumiu a acepção hedonista de "culto
aos prazeres da carne".

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA

O DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA FOI INSTITUÍDO PELA ORGANIZAÇÃO
DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO A CIÊNCIA E A CULTURA
(UNESCO). TODOS OS ANOS, ELE É COMEMORADO NA TERCEIRA
QUINTA-FEIRA DO MêS DE NOVEMBRO.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

DEUS EXISTE?


DEUS EXISTE?

(DESCARTES prova que sim!)



Para Descartes algumas idéias são inatas ou seja já nascemos com elas, outras são geradas por nossa mente e outras são formadas por objetos que estão fora de nós. Assim, Descartes passou a investigar sobre a idéia que tinha de Deus.
A primeira prova da existência de Deus está ligada ao princípio de causalidade. A idéia de Deus supõe um Deus. Se está em mim a idéia Deus e eu não somos a causa desta idéia, então deve existir algo que seja a causa desta idéia, ou seja, Deus. Ora, se há em mim a idéia de Deus e não foi criada por mim, mas foi colocada em meu pensamento a partir de algo externo a mim, então a idéia de Deus tem sua causa no próprio Deus. A causa da idéia de Deus é Deus.
Diz Dscartes:"pelo nome de Deus entendo ma subst^ncia infinita, eterna, imutável,independente, onisciente,onipotente [...]pois ainda que a idéia de substância esteja em mim pelo próprio fato de eu ser uma substância, eu não
teria, contudo, a idéia de uma subst^ncia ifinita, eu que sou um ser finito,se ela não tivesse sido posta em mim por alguma substância que fosse
verdadeiramente infinita" (parágrafo 22 de Rene Descarte- Meditações).Se sou um ser infinito, e há em mim a idéia de um ser infinito, esta idéia só pode ter sido posta em meu pensamento por este ser infinito que é Deus.
Na segunda prova da existência de Deus, Descartes utiliza uma logica semelhante à primeira, mas agora ele se refere à idéia da perfeição e seu contraponto, a imperfeião. Ora, s eu sou um ser imperfeito e há em mim a ideia de um ser perfeito,logo, esta idéia de perfeição só está em meu pensamento porque um ser perfeito a colocou em mim. Este ser perfeito que não sou eu, é Deus.
Se não houvesse em mim a idéia de perfeião, apenas reconheceria a imperfeição, já que sou um ser imperfeito. Diz Descartes: "a idéia que tenho de um ser mais perfeito que o meu deve necessariamente ter sido posto em mim por um ser que de fato seja mais perfeito" (parágrafo 29 do Livro Meditações de Descartes).E mais ainda remetendo-se à idéia de perfeição, Descartes refere-se à questão da existência do ser pensante: "E por isso que quero aqui seguir em frente e considerar se eu mesmo, que tenho essa idéia de Deus, poderia existir, caso não houvesse Deus. E pergunto, de quem eu teria minha existência? Talvez de mim mesma, ou de meus pais, ou então de algumas outras causas menos perfeitas
do que Deus; pois nao se pode imaginar nada mais perfeito, nem mesmo igual a Ele"(parágrafo30). FONTES:Revista Ciências e Vida -Filosofia - Ano IV * -nº41. Edtora Escala.

http://www.youtube.com/watch?v=0_TLzIR2ptM

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A FUSÃO DO MITO DA RAÇA COM A POLÍTICA




A idéia moderna de Raça se baseia na ancestralidade do final do século XVIII,ao multiculturalismo nos últimos 30 anos. Nesse período começa a se formar correntes, que fazem dos interesses raciais, a plataforma política.
Temos como exemplo na India que casta é considerada sinônimo de raça. Na Malásia,há a tônica da supremacia racial dos malaios sobre os chineses
étnicos.Segundo o sociólogo Demétrio Magnoli, doutor em Geografia humana
pela Universidade de São Paulo(USP),no processo histórico,é interessante
mencionar alguns expoentes, como Carolus Linaeus (1707-1778), o inventor da taxinomia biológica, que no século XVIII definia que havia raças africana,
asiática, européia e americana. Jà Arthur de Gabineau (1816-1882),no século
seguinte, foi o primeiro a relacionar a raça humana à história. Ele teve uma
passagem importante no Brasil, ao se aproximar de D.Pedro II. Exerceu certa influência para que houvesse a migração de europeus ao país. Por volta de
850, havia a mentalidade de que a raça branca era superior.
o MITO da raça se consolida, como conhecemos hoje, com o Darwinismo, de acordo com Magnoli, se tornando istrumento de política, e qe também á está provado que as Ciências Naturais estavam erradas.A escravidão moderna do século XVI ao século XIX, não precisava de justificativa ou moral. Era estabelecida pelas guerras e por dívidas. ninguém achava que os seres humanos eram iguais por natureza, até o século XVIII, com o Iluminismo.

A época do Imperialismo, na busca de colonização da África da Ásia, começa o fomento ao mito da raça,com o argumento de que deveriam ser civilizados. Enquanto os africanos se organizavam em clãs, os europeus os classificavam em tribos, e os estabeleciam como etnias."Quando quem nomeia é o Estado, é um ato de poder e isso tem significados políticos",diz Magnoli.Asim começam as políticas étnicas na África, inroduzidas principalmente por ingleses e belgas.
O mito da raça serviu também para a consolidação de nacionalismo racial, na Alemanha Nazista em Ruanda e nos EUA."Hoje se vive outra etapa retrógrada, que virou a ideologia dos ditadores africanos, que não querem na verdade acabar co as fronteiras da Àfrica. Como se tudo de ruim só fosse oriundo do passado colonial e não do govrno atual", analisa o sociólogo. E nos últimos 30 anos, segundo ele, houve a reinvenção desse mito, com a linguagem do multiculturalismo.
FONTES:1)Café Filosófico -USP (25.11.2009)-2)Revista Ciências e Vida-FILOSOFIA-nº42 - 3) Demétrio Magnoli.
IMAGEM RETIRADA DE: www.overmundo.com.br/banco/o-mito-da-raca-brasileira