quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Refletindo sobre o conhecer


Refletindo sobre o Conhecer.

Na vida real incontáveis vezes, a pergunta: O que eu conheço? Pensei em várias coisas que no meu cotidiano eu conheço, mas serão verdade realmente as coisas que eu conheço?

Percebo que pode ser que tudo o que eu tenha são crenças, algumas até muito razoáveis, mas nada de que eu possa dizer que é uma verdade irrefutável. Percebo, então, que me falta um parâmetro para examinar as minhas crenças e verificar quais são realmente certas e quais são falsas.

Durante a história da filosofia, vários foram os filósofos que tentaram estabelecer as condições para que algo fosse tomado como absolutamente verdadeiro, isto é, uma verdade que independesse de fatores circunstanciais e que fosse algo que não fosse verdadeiro para mim ou para um grupo de pessoas, mas para todos os seres racionais. Ou seja, tivesse condições universais de validade.

Temos contato diariamente com pessoas ou grupos de pessoas com crenças que para alguns são estranhas, ou mesmo para nós. É preciso que se trate de uma verdade universal, isto é, válida para todos, tanto para a maioria quanto para as minorias. Portanto, o que os filósofos investigam são as condições universais de validade, aquelas condições que independem das opiniões particulares que eu ou outra pessoa possa ter.

Quando o assunto é conhecimento – não foi fácil observar e concluir que há um enorme abismo entre as experiências minhas de ‘cada-dia’ e todas aquelas coisas que penso saber acerca de mim mesma e do mundo. “No “texto do autor Hessen (pag.33 - linhas 20 e 21)” a verdade do conhecimento é a concordância desta imagem com o objeto “- essa definição nos leva a crer que conhecer é se colocar racionalmente (sujeito <-> objeto) em um espaço, espaço esse no qual o conhecimento seja uma impressão ou conceito cujas regras ou critérios tenham compartilhamento público e racional.

Na investigação sobre as condições de validade do nosso conhecimento um grupo de filósofos merece destaque: os céticos. O termo cético vem da palavra grega skepsis, que significa "exame". Atualmente, dizemos que uma pessoa cética é alguém que não acredita em nada, mas não é bem assim, seria radicalizar essa concepção ou conceito. Um filósofo cético é aquele que coloca suas crenças e as dos outros sob exame, a fim de verificar se elas são realmente dignas de crédito ou não. O criticismo também como possibilidade de conhecimento é a verdade conhecida somente pela crítica e reflexão (Kant). Em contra mão ao ceticismo existe o dogmatismo que aceita a verdade sem questionar a razão dessa certeza, dessa possibilidade do conhecimento.

Há várias correntes filosóficas como a dos Racionalistas, para estes só é aceito o conhecimento se haver validade universal e necessidade lógica. No entanto, ele reconhece juízos parciais que são aqueles que dependem de experiências. O Empirismo afirma que o conhecimento é fonte de experiências e que o pensamento não se produz sozinho.



Bibliografia:

Hessen, Johannes. Teoria do Conhecimento. Coimbra, Arménio Amado, 1973.

ESQUEMA DAS QUESTÕES IMPORTANTES SOBRE A TEORIA DO CONHECIMENTO

O Fenômeno do Conhecimento

Dualismo – (sujeito/imagem/objeto) –

- Sujeito - É estudado pela Psicologia.

- Imagem- Estudada pela Lógica.

- Objeto – Estudado pela Ontologia.

Ontologismo: escola que dá importância demasiada ao objeto.

- Em relação aos objetos temos:

- Objetos reais;

- Objetos ideais (Relações matemáticas, etc.)



Psicologismo, logismo e ontologismo são posições extremas quanto aos fenômenos do conhecimento.

Dessas três posições acima, surgem as seguintes perguntas com relação ao conhecimento:

- 1- Possibilidade do conhecimento;

- 2- Origem do conhecimento;

- 3- Essência do conhecimento.

SOBRE A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO

Dogmatismo: Possibilidade do conhecimento verdadeiro. – Aristóteles;

O dogmatismo apresenta-se sob várias formas:

a- Teórico : Não há problema para a relação sujeito X objeto;

b- Ético : Aceita a possibilidade de conhecimento de valores, a verdade da relação sujeito-objeto e institui normas;

c- Religioso : Posição idêntica à anterior.

Ceticismo-Impossibilidade de haver conhecimento verdadeiro. - Descartes;

Relativismo- ou subjetivismo –Possibilidade relativa de se atingir a verdade;

Pragmatismo- conceito de verdade ligado ao de útil, trazendo harmonização homem-meio – William James;

Criticismo – Verdade conhecida somente pela crítica e reflexão – Kant



SOBRE A ORIGEM DO CONHECIMENTO

Empirismo - Origem do conhecimento através da sensação - Locke;

Racionalismo – Origem do conhecimento baseado na razão – Descartes;

Intelectualismo – posição entre racionalismo e empirismo – Aristóteles;

Apriorismo – Tb.entre racional. e empir. porém c/condição a priori – Kant.



SOBRE A ESSÊNCIA DO CONHECIMENTO

Realismo – Admite a existência do objeto independente do sujeito e transcendente a ele – Aristóteles;

Idealismo – Toda realidade é um atributo da consciência. Descartes

Fenomenismo – Admite a possibilidade que existam objetos exteriores à consciência.

Kant (fenomenista) posição: idealismo transcendental (o mundo é diferente do que eu percebo, logo eu não posso ter certeza que ele existe).

OBS.: - Nômeno _ (é a coisa em si)

- Fenômeno – (é a coisa em mim)

Bibliografia:Hessen, Johannes. Teoria do Conhecimento. Coimbra, Arménio Amado, 1973.

sábado, 3 de outubro de 2009

Filosofia em tópicos



Análise
Antropologia Filosófica
Banksianismo
Bioética
Ceticismo
Cinismo
Desconstrução
Dialética
Direitos Animais
Direitos Humanos
Dúvida
Empirismo
Epicurismo
Epistemologia (ou Teoria do Conhecimento)
Escolástica
Espiritualismo
Estética
Estoicismo
Ética da discussão
Existencialismo
Experimento mental
Fenomenologia
Filosofia Analítica
Filosofia Contemporânea
Filosofia Cristã
Filosofia da Arte
Filosofia da Biologia
Filosofia da Ciência
Filosofia da Economia
Filosofia da Física
Filosofia da Linguagem
Filosofia da Matemática
Filosofia da Mente
Filosofia da Religião
Filosofia do Direito
Filosofia Greco-Romana
Filosofia Linguística
Filosofia Medieval
Filosofia Moderna
Filosofia Neo-Contemporânea
Filosofia Política
Hermenêutica
Humanismo
Idealismo
Iluminismo
Individualismo
Liberalismo
Lógica
Maiêutica
Marxismo
Materialismo
Metafísica
Metafísica dedutiva
Modernidade
Moral e Ética
Naturalismo
Neoliberalismo
Neoplatonismo
Neopositivismo (ou Positivismo Lógico)
Niilismo
Ontologia
Pensamento Integral
Positivismo
Positivismo Lógico (ou Neopositivismo)
Pós-modernidade
Pragmatismo
Racionalismo
Realismo
Silogismo
Teoria do Conhecimento (ou Epistemologia)
Divisões
Correntes e Escolas
Métodos
Debates contemporâneos

Dicionário de Filosofia



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Bem-vindo!
Esta é a versão online e gratuita da segunda edição do Dicionário Escolar de Filosofia, publicada em Setembro de 2009 na Plátano Editora (Lisboa).
Inclui-se neste site todos os conteúdos da versão impressa da primeira edição do DEF, assim como os novos conteúdos seguintes da segunda edição: ateísmo, acto de fala, beleza, bem, carácter, contradição pragmática, democracia deliberativa, democracia representativa, epifenómeno, escolástica, eugenia, Foucault, Michel, Gödel, Kurt, identidade pessoal, intencionalidade, logicismo, materialismo histórico, nada, Searle, John, senciência, universalizabilidade. Inclui-se ainda um artigo inédito sobre o consequencialismo.
Esta segunda edição foi totalmente revista e muitíssimo aumentada. Por um lado, mantém as suas características de dicionário escolar, no sentido em que se mantém a preocupação com a clareza e o uso de uma linguagem acessível, além dos índices didácticos e da cobertura exaustiva dos conceitos centrais do programa de filosofia do ensino secundário. Por outro lado, justifica-se ir mais longe, abandonando-se a ideia minimalista subjacente à edição anterior, de modo a que a presente edição satisfaça um público ainda mais alargado. Por isso se duplicou o número de entradas, se aprofundaram muitas das que já existiam e quase todas foram revistas e actualizadas, corrigindo-se alguns aspectos menos felizes. Daí que a equipa de autores tenha também crescido.
Este é um dicionário escolar por ter sobretudo em conta os estudantes do ensino secundário português (alunos entre 15 e 16 anos). Não apenas pela linguagem acessível e directa, mas também pela selecção de conteúdos, este dicionário serve os adolescentes que estudam filosofia pela primeira vez.
Com mais de 700 entradas, o DEF inclui inovadores índices temáticos que ajudam os estudantes a encontrar a informação de que precisam. Inclui também um apêndice de símbolos lógicos, claramente apresentados e explicados, e uma cronologia que abrange os principais acontecimentos filosóficos e culturais de 600 a.C. até ao ano 2000.
O DEF foi elaborado sob a direcção de
Aires Almeida, que é também responsável pelas pequenas entradas não assinadas. Esta versão online é da responsabilidade de Desidério Murcho, que é também co-autor. Os restantes co-autores do DEF são Álvaro Nunes, António Paulo Costa, Artur Polónio, Célia Teixeira, Faustino Vaz, Luís Rodrigues, Miguel Amen, Pedro Galvão, Pedro Santos e Vítor Guerreiro.
Esperamos que este trabalho seja útil para estudantes, professores e público em geral. Todas as sugestões e críticas são bem-vindas:

Conceitos Filosóficos



O debate "evolucionismo vs criacionismo" degenerou num circo, com toda a gente a atirar muitos livros, e muito pesados, à cabeça uns dos outros (curiosamente ninguém atirou o maior e mais pesado, o que sugere que ninguém o tinha à mão...). Antes que a tenda venha abaixo, quero dedicar esta lição, e o livro de onde ela foi retirada, ao AAA, que acha mal que os cientistas "[Tenham] uma definição reducionista de "ciência" (ou pior ainda "Ciência") que não só exclui a metafísica como nega o carácter científico a todo o conhecimento que não se enquadre num empirismo tacanho e frequentemente mal articulado pelos seus próprios defensores, que ignoram as noções mais básicas de filosofia"
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"Conceitos filosóficos"
Esta categoria contém as 82 páginas
A
A posteriori
A priori
Antítese
Arché
Ataraxia
Avareza (pecado)
Axionomia
B
Biopoder
C
Categoria (filosofia)
Causalidade
Cosmo humano
Crença
D
Dedução
Deontologia
Desejo
Determinismo
Devir
Dialética
Dialética Negativa
Diálogo socrático
Dualismo
E
Ecletismo
Epistemologia
Escola de pensamento
Essencialismo
Estado Natural
Éter (elemento)
Eternidade
E (continuação)
Eterno retorno
Eudemonismo
Excelência
F
Fenómeno
Fiabilismo
Filosofia cristã
Fim do mundo
H
Harmonia
Hedonismo
Hipóstase
Holismo
I
Ideal (ética)
Imaginação
Imanência
Imperativo categórico
Indução
Indústria cultural
Intelectual orgânico
Interregno
Intuição
L
Logos
M
Maiêutica
Materialismo dialético
Mente
Metafísica
Metafísicas
Metageografia
Mónade
M (continuação)
Monismo
Multitude
N
Nação
Nada
Neo-Tech
Norma (filosofia)
Nous
O
Objetivismo
P
Pan-óptico
Paradigma holistico
Pathos
Perspectivismo
Physis
Poder da Pirâmide
Práxis
R
Realidade
Reflexão (psicologica)
Responsabilidade
Rizoma (filosofia)
S
Sensação
Silogismo
Solidarismo
Super-Homem (filosofia)
Suspensão do juízo
V
Virtude
Vontade de poder
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Conceitos_filos%C3%B3ficos"
Categoria: Filosofia

As Dez categorias do SER


As Dez Categorias do Ser de Aristóteles

No estudo das três artes da linguagem (Artes Liberais) a autora da obra The Trivium, irmã Miriam Joseph C.S.C., afirma que as dez categorias do ser de Aristóteles são categorias metafísicas que classificam palavras em relação ao nosso conhecimento do ser. Encontram correspondência nas dez categorias ou praedicamenta da lógica, que classificam os nossos conceitos, o nosso conhecimento do ser. Ei-las:
1. Substância é o que existe em si mesmo, p.ex., homem.
2. Quantidade é a determinação da matéria da substância, dando-lhe/ atribuindo-lhe partes distintas de outras partes, p.ex., alto.
3. Qualidade é a determinção da natureza ou da forma da substância, p.ex., inteligente.
4. Relação é a referência que uma substância ou um acidente estabelece com uma outra, p.ex., amigo.
5. Ação é o exercício das faculdades ou de poder sobre a substância, de modo a produzir um efeito em alguma outra coisa ou nela mesma, p.ex., sorrir e quebrar.
6. Paixão é a recepção sofrida, por uma substância, de um efeito produzido por algum agente, p.ex., ser demitido, ser ferido.
7. Quando é posição em relação ao curso de eventos extrínsecos, e que mede a duração de uma substância, p.ex., tarde de ontem.
8. Onde é posição em relação aos corpos que circundam uma substância, que mede e determina o seu lugar, p.ex., próximo à estação.
9. Postura é posição relativa que as partes de uma substância têm quanto às outras, p.ex., sentado.
10. Vestuário consiste em roupas, ornamentos ou armas com as quais os seres humanos, por suas habilidades, complementam as suas naturezas de modo a conservar e preservar a si mesmos ou a sua comunidade (o outro ente).

Quadro de teorias de conhecimento

Quadro demonstrativo -----> para compreensão que através da história, entender a influência de várias teorias do conhecimento,e estabelecendo parâmetros de avaliação, critérios de verdade, objetivação, metodologia e relação sujeito e objeto para os vários modos de conhecimentos diante da crise da razão que se instaurou no século XX e que há de se prolongar neste presente século, através dos desafios da construção de uma ética normativa compatível com as evoluções das descobertas e do conhecimento no campo científico.

Conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.

Sócrates: Estabelecendo seus métodos: ironia e maiêutica.
Platão - Doxa - A ciência é baseada na Opinião
Aristóteles - Episteme - A ciência é baseada Observação (Experiência)


I - Teoria do Conhecimento na Antigüidade:
Podemos perceber que os Filósofos gregos deixaram algumas contribuições para a construção da noção de conhecimento:

1. Na Patrística - Temos a tendência da conciliação do pensamento cristão ao pensamento platônico, sendo seu grande expoente Santo Agostinho.
2. Na Escolásticas - Temos a anexação da Filosofia aristotélica ao pensamento cristão, com o estreitamento da relação Fé e razão, sendo seu grande expoente São Tomás de Aquino.
3. Nominalismo - Temos o final do domínio do Pensamento Medieval, com a separação da Filosofia da teologia através do esvaziamento dos conceitos. Sendo seus expoentes Duns Scotto e Guilherme de Oclkam.
III - Teoria do Conhecimento na Idade Moderna:
A primeira revolução Científica trouxe várias mudanças para o pensamento, dentre as quais podemos destacar a mudança da visão teocentrista (Deus é o centro do conhecimento), para visão antropocentrista (o homem é o centro do conhecimento).
1. O racionalismo de. René Descartes - O discurso do Método: A máxima do cartesianismo "Cogito ergo sun".
2. O empirismo:
a. John Lock - a experiência
b. David Hume - a Crença
3. O criticismo kantiano: O conhecimento a priori: Universal e necessário.
4. A herança iluminista: A razão.
III - Teoria do Conhecimento na Idade Contemporânea: A Crise da Razão.
O novo iluminismo de Habermas
A razão crítica precisa:
a. Fazer a crítica dos limites
b. Estabelecer princípios éticos
c. Vincular construção a raízes sociais.
CONCLUSÃO:
A construção do conhecimento fundado sobre o uso crítico da razão, vinculado a princípios éticos e a raízes sociais é tarefa que precisa ser retomada a cada momento, sem jamais ter fim.
O assunto é por demais amplo e muito bem discutido por vários filósofos. Nossa pretensão foi apensas de trazer uma reflexão através de um esboço sistemático da história do conhecimento.
Deixamos para apreciação através de uma análise analítica e crítica os principais modos de conhecer o mundo e suas formas de abordagens para se chegar ao conhecimento verdadeiro.
Modos de Conhecer o Mundo
Critérios de verdade
Objetivação
Metodologia
Relação sujeito-Objeto
1. O Mito
A Fé
Dogmatismo - Doutrinamento e Proselitismo
A experiência pessoal
Relação Suprapessoal, onde a Revelação do Sagrado se manifesta (revela) sobrenaturalmente ao profano através do rito (Dramatização do mito, ou seja, da liturgia religiosa).
2. A Filosofia
A razão
A razão discursiva.
A dialética
(O discurso)
Relação transpessoal onde a palavra diz as coisas. O mundo se manifesta pelos fenômenos e é dizível através do logos.
3. O Senso Comum
A cultura ética e moral
A Tradição cultural
As crenças silenciosas
(Ideologias)
Relação interpessoal, onde a ideologia estabelecida pelas idéias dominantes e pelos poderes estabelecidos.
4. A Arte
A estética
Esteticismo = A subjetividade do artista e do contemplador (observador) da arte.
O gosto
Relação pessoal, onde a criatividade e a percepção da realidade do autor e a interpretação e sensibilidade do observador.
5. A Ciência
A experimentação
Objetividade -Comprovação de uma determinada tese de modo objetivo
A observação
Relação "impessoal", A isenção do cientista diante de sua pesquisa: O mito da neutralidade científica.

Crédito:© Copyright 2003 - Prof. Vanderlei de Barros Rosas - Professor de Filosofia e Teologia. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Pós-graduado em Missiologia pelo Centro Evangélico de Missões; Pós-graduado em educação religiosa pelo Instituto Batista de Educação religiosa.

O CONHECIMENTO



Conhecimento é uma relação que se estabelece entre o sujeito pensante e o objeto pensado.Consistindo na apropriação intelectual de um conjunto de dados empíricos ou ideais, com a finalidade de dominá-los e utilizá-los para entendimento e elucidação da realidade, onde o sujeito apreende um objeto e torna-o presente aos sentidos ou à inteligência.MAS DE ONDE VEM O CONHECIMENTO?Para responder a essa questão, existem duas teorias:
1- O Racionalismo--> propõe que a origem do conhecimento se encontra na RAZÃO , tido como único e exclusivo instrumento capaz de conhecer verdades universais. (filósofo René Descartes (1596-1650), autor da frase "Penso, logo existo")
2-O Empirismo -----> fundamenta o conhecimento na experiência, supervalorizando os sentidos, que desencadeiam e determinam o ato de conhecer; para os empiristas a mente humana é uma folha de papel em branco preenchida exclusivamente com os dados providos da experiência sensível (visão, audição, tato, olfato, paladar). Entre os empiristas estão: Francis Bacon (1561-1926) autor do Método Indutivo Experimental; e John Lock (1632-1704).Dentro da possibilidade do conhecimento encontramos duas correntes de diferentes concepções:
Ceticismo ....> é a doutrina segundo a qual o espírito humano nada pode conhecer com certeza; o conhecimento verdadeiro, certo e definitivo sobre algo pode ser constantemente buscado, no entanto, jamais será atingido. O Ceticismo nega a possibilidade do conhecimento e o acesso a qualquer tipo de certeza. Um dos principais representantes dessa postura é Geórgias (483-375 a.c) filósofo grego que dizia: “Nada existe, se alguma coisa existe é incognoscível, e caso pudesse ser conhecida, seria incomunicável aos outros.
Dogmatismo....>(do Grego Dogmatikós – “que se funda em princípios” –) é a doutrina segundo a qual o homem pode atingir a certeza, tem a possibilidade de conhecer a verdade. Mas dentro dela possui duas variantes básicas: o dogmatismo ingênuo (consiste em acreditar plenamente nas possibilidades do nosso conhecimento, onde vemos o mundo tal qual ele é); e o dogmatismo crítico (acredita na nossa capacidade de conhecer a verdade mediante um esforço conjugado dos sentidos e da inteligência, através de um trabalho metódico, racional e científico).

O Conhecimento


O Conhecimento é uma relação que se estabelece entre o sujeito pensante e o objeto pensado.Consistindo na apropriação intelectual de um conjunto de dados empíricos ou ideais, com a finalidade de dominá-los e utilizá-los para entendimento e elucidação da realidade, onde o sujeito apreende um objeto e torna-o presente aos sentidos ou à inteligência.
MAS DE ONDE VEM O CONHECIMENTO?
Para responder a essa questão, existem duas teorias:
1- O Racionalismo--> propõe que a origem do conhecimento se encontra

na Razão, tido como único e exclusivo instrumento capaz de conhecer verdades universais.
(filósofo René Descartes (1596-1650), autor da frase "Penso, logo existo")
2-O Empirismo -----> fundamenta o conhecimento na experiência, supervalorizando os sentidos, que desencadeiam e determinam o ato de conhecer; para os empiristas a mente humana é uma folha de papel em branco preenchida exclusivamente com os dados providos da experiência sensível (visão, audição, tato, olfato, paladar). Entre os empiristas estão: Francis Bacon (1561-1926) autor do Método Indutivo Experimental; e John Lock (1632-1704).

Dentro da possibilidade do conhecimento encontramos duas correntes de diferentes concepções:
*Ceticismo ....> é a doutrina segundo a qual o espírito humano nada pode conhecer com certeza; o conhecimento verdadeiro, certo e definitivo sobre algo pode ser constantemente buscado, no entanto, jamais será atingido. O Ceticismo nega a possibilidade do conhecimento e o acesso a qualquer tipo de certeza. Um dos principais representantes dessa postura é Geórgias (483-375 a.c) filósofo grego que dizia: “Nada existe, se alguma coisa existe é incognoscível, e caso pudesse ser conhecida, seria incomunicável aos outros.”

*Dogmatismo....>(do Grego Dogmatikós – “que se funda em princípios” –) é a doutrina segundo a qual o homem pode atingir a certeza, tem a possibilidade de conhecer a verdade. Mas dentro dela possui duas variantes básicas: o dogmatismo ingênuo (consiste em acreditar plenamente nas possibilidades do nosso conhecimento, onde vemos o mundo tal qual ele é); e o dogmatismo crítico (acredita na nossa capacidade de conhecer a verdade mediante um esforço conjugado dos sentidos e da inteligência, através de um trabalho metódico, racional e científico).