sábado, 20 de março de 2010


A BUSCA PELO CONHECIMENTO

O mundo não é estático, onde tudo já está dado de forma objetiva, assim se explica as mudanças que vemos o tempo todo ao nosso redor. “Tudo que se vê não é igual ao que a gente viu há um segundo/ Tudo que a gente viu há um segundo/ Tudo muda o tempo todo no mundo/ Não adianta fugir / Nem mentir prá si mesmo agora/ Há tanta vida lá fora/ Aqui dentro sempre/ Como uma onda no mar" [Como uma onda no mar- Lulu Santos]. A canção não exclui uma dose de humor e aborda incisivamente a questão filosófica de natureza metafísica do Ser, de uma maneira lúdica Lulu Santos convida a todos a cantarolar Filosofia.
Pensar o que era e o que é agora: O presente, por exemplo, é um sutil e tênue hiato entre o que foi e o que ainda está para ser. O debate entre pensamento racional e percepção proveniente dos sentidos abre novos caminhos na busca pelo conhecimento. E através da fala e da tradição escrita o homem desenvolveu a sociedade e assim a civilização. O conhecimento ocidental foi construído através do conhecimento subjetivo em uma busca incessante de temas metafísicos, tais como: da virtude, da moral, da ética, justiça, etc. Assim nasceu a filosofia no mundo grego, aqueles filósofos antigos buscavam respostas ou verdades sobre os temas citados, em oposição aos sofistas que eram pagos para ensinar a argumentar ou a arte da ‘dialética’.
E assim foi que o conhecimento teve a maior evolução da história ao passar dos séculos; a metafísica foi construída, debatida, ganhou ‘roupagens’, entretanto, com o mesmo objetivo de buscar verdades ou soluções para indagações do ‘demasiado humano’. Além do conhecimento aplicado a ciências científicas, este conhecimento vem sendo usado como ferramenta democrática, quebrando a ignorância que aprisiona o ser humano em cavernas invisíveis, colocando-os à margem da sociedade, sem luz, sem sonhos e sem perspectivas de ser feliz. Não é utopia acreditar que a Filosofia possa ter esse poder eficaz e formador de transformação do individuo, no sentido de desenvolver o senso crítico.

•Branquinho, "Objeto e Método da Metafísica"
•Conee, "O que é a Metafísica?"

•Loux, "Introdução à Metafísica"

•Lowe, "A Natureza da Metafísica"

•Loux & Zimmermann, "A Metafísica Contemporânea"
Todo este material está na revista online Crítica, na seção Metafísica e Lógica Filosófica.

sábado, 13 de março de 2010

FELICIDADE...???


FELICIDADE


Felicidade é uma palavra que parece agregar todo e qualquer valor que estejamos buscando. Quando nossas escolhas são questionadas, costumeiramente alguém responde: “o que importa é ser feliz”. Mas o que significa ser feliz? Se perguntarmos as pessoas que estão a nossa volta, elas provavelmente responderão: felicidade é... ”um estado de espírito”; ou “estar com a pessoa com quem se gosta”; ou “viver em um lugar paradisíaco”; ou ainda “composta por pequenos momentos, ou etc. Imagine que ser feliz é ter uma vida plena.



Este é o objetivo no qual convergem todos os objetivos da sua existência, Ter uma vida plena é o ideal da sua vida. Mas qual é a fórmula da vida plena? É a nossa vontade que aponta o caminho da felicidade? Ser feliz é fazer só o que se quer? Não poderiam ser as emoções a apontar esse caminho? Neste caso, ser feliz seria apenas fazer aquilo que nos desperta emoções positivas. Todavia, muitas vezes a razão se mostra contrária às emoções. Enquanto você pensa em fazer algo que lhe faria alegre, a sua razão lhe sugere que aquela não é a melhor atitude a tomar. Bem, então seria a razão a apontar a trilha da vida plena? Considere que a razão pode nos conduzir ao autoconhecimento e à compreensão do mundo que nos circunda. Se assumirmos esta perspectiva, então ser feliz é compreender a nossa existência; é compreender a existência. Isso parece ser interessante! Felicidade seria, então, uma espécie de bem-estar mental ou intelectual?

Outra resposta á pergunta sobre a fórmula da vida plena poderia ser: “ter muito dinheiro; depois eu compro o que eu quiser”. Mas a felicidade pode ser comprada? Os bens materiais podem garantir a felicidade? Felicidade é o mesmo que ter bens materiais? Todas as pessoas que consideramos têm bens materiais e são felizes por causa deles? Se a resposta é sim, então as implicações são devastadoras. Considere que dada a escassez de recursos no mundo em que vivemos hoje, grande parte da população estaria condenada à infelicidade.
Por outro lado todas aquelas pessoas que tem muito dinheiro e que constituem uma pequena parcela da humanidade deveriam ser felizes. Mas não é isso que podemos observar. Vemos pessoas felizes ou infelizes, independente da quantidade da quantidade de bens que possuam naquele momento. Talvez a felicidade não esteja em algo que possamos possuir.

Outra resposta que tenho escutado, sobre a fórmula da felicidade, está associada ás nossas relações. Talvez a felicidade não esteja em nós, como um bem intelectual, nem fora de nós, como um bem relacional. Entretanto, uma relação como a amizade exige reciprocidade. A relação de amizade, por exemplo, não depende apenas do nosso próprio empenho, mas, conjuntamente, do empenho da outra pessoa. O bem-estar relacional pressupõe reciprocidade e, portanto, é frágil. Todavia são muitos e variados os relacionamentos que necessitamos ter para dar manutenção a nossa vida. Todavia, ao cultivarmos as nossas relações, fortalecemos a nossa vontade, nos conhecemos melhor e podemos ter emoções incríveis. Sem falar que “quem encontra um amigo, encontra um tesouro”! Não seria a felicidade um bem relacional?

terça-feira, 2 de março de 2010

GERAÇÂO Y

Geração Y

A geração Y é também conhecida como a geração Milleniun ou Geração da Internet. Teóricos e Sociólogos conferem o termo "Geração Y" ás pessoas nascidas entre 1977 e 1997. A grande diferença dessa geração com as anteriores é ter se desenvolvido numa época de grandes avanços tecnológicos, isso lhes confere uma maneira singular de pensar e agir, sendo pessoas dinâmicas, apressadas, que buscam uma posição de destaque no mercado de trabalho, além de serem ambiciosas, dando preferência a empresas que disponibilizam flexibilidade de horários, entre tantas outras características.

FONTE: Revista Filosofia –nº21