sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Filosofia Baumaniana sobre relacionamento: Homem vs Mulher = -AMOR LÍQUIDO:



"Agora estou inclinado a acreditar que duas mudanças básicas nas condições de vida influenciaram uma alteração significativa no relacionamento “Eu e o Outro” que, ...por razões óbvias, não pude registrar e analisar em meus trabalhos anteriores sobre a produção e autoprodução dessa “alteridade”: as chamadas “redes sociais” on-line e a “diáspora” das vizinhanças off-line. O primeiro desvio tende a “achatar”, “banalizar” as interações humanas; ele deixa os contatos superficiais e rotineiros (como se fossem uma obrigação), além de “vaciná-los” contra os perigos das consequências (como o que a pílula anticoncepcional fez anteriormente com as relações sexuais). Os encontros humanos tendem a ser substituídos por um interfaceamento de “superfícies”, de “quadros de apresentação” destinados à exibição pública – embora com a condição de que são justamente esses aspectos do “eu” que até recentemente eram tratados como os mais particulares, íntimos e sigilosos e que agora muitas vezes são os primeiros a serem expostos publicamente, criando com isso uma impressão falsa e enganosa da “profundidade” da relação. " (Zigmunt Bauman).

ENTREVISTA  A CONHECIMENTO PRÁTICO:
FILOSOFIA • Atualmente, considera-se o conceito de “pós-modernidade” insuficiente ou inadequado para a compreensão e descrição de nossa atual conjuntura cultural, social e existencial. Gilles Lipovetsky propõe o termo “hipermodernidade”; você, por sua vez, criou o conceito de “Modernidade Líquida”. Haveria convergências entre ambos?


Bauman: Há muitos termos empregados para descrever nossa condição sociocultural contemporânea (a propósito, foi Georges Balandier quem primeiro sugeriu o nome “surmodernité”) – pós-modernidade, modernidade tardia, segunda modernidade – todos implicam que a realidade não é mais como ela costumava ser quando nós a descrevíamos como sendo apenas “modernidade”, sem um qualificador. Mas todas as designações chegam à beira de sugerir como a nossa realidade difere de sua antecessora. Esses termos afirmam explicitamente apenas uma coisa: este mundo aqui e agora não é idêntico ao mundo que existiu há uns 50 anos mais ou menos. Optei pelo termo “Modernidade Líquida” por que desejei manifestar minha discordância das descrições de Lipovetsky, Balandier, Giddens ou Beck das atuais condições humanas. Procurei um termo que não nos diria apenas o que essa condição deixou de ser, mas também que qualidade ela adquiriu que a distingue da modernidade “clássica” e, por conseguinte, exige uma nova “caixa de ferramentas analítica” e uma nova agenda para estudos sociais e culturais. Julguei que o termo “liquidez” é o que melhor se adéqua ao meu propósito: o aspecto definidor de “liquidez”, a incapacidade de reter sua forma por muito tempo e sua propensão a mudar de forma sob a influência de mínimas, fracas e ligeiras pressões é apenas o traço mais óbvio e, em minha opinião, também a característica mais consequente de nossa atual condição sociocultural.

Sobre DESCARTES

O Infinito: O Infinito tem os seus tipos. Pode assumir diferentes feições históricas, como a Estética no Sublime, ou a Religiosa, em DEUS. Tenho uma forte tendência de ser uma Pensadora Laica, mas confesso que muitas vezes não compreendo certos excessos dos anticlericais, que parecem, manifestar uma espécie de religião laica no seu modo de operar por meros estereótipos e por apegos a "nomes". Lévi...nas - em seus escritos -fala que Descartes é um pensador que se põe para além da fenomenologia objetiva e que descobriu a INFINITUDE do Outro no próprio COGITO. Atualmente, filósofos contemporâneos, como Lévinas e MICHEL HENRY, mostrram que certas noções repetidas por Heidegger e Gadamer são expressões de uma má vontade de leitura...Talvez, ...explicável pelo contexto político. Mas entrar nessa questão -é deveras espinhosa missão (rs). Nada melhor que ter por adversário um filósofo como Descartes. Descartes recusa categoricamente o fantasma da máquina nos seus textos. A GRANDE QUESTÃO de Descartes em relação a humanidade, é pensar o estatutoi do seu corpo próprio, de como o que não pode ter lugar, A CONSCIÊNCIA, encontra um lugar e se ENCARNA.... Esse é um paradoxo que dá muito a pensar aos filósofos...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

ÍCARO (MITO DE DÉDALO)

EXPLICANDO O MITO DE DÉDALO (ÍCARO) = Personificação do espírito artístico, o mito de Dédalo ilustra a trajetória libertária da arte. Seu filho Ícaro, símbolo do descomedimento, paga com a vida a realização do sonho de voar. Segundo a mitologia grega, em seus primeiros anos a vida do arquiteto Dédalo foi um ato de descobrimento dos materiais, formas, volume e do próprio espaço. Sentindo-se superado em talento pelo sobrinho e aprendiz Talo, matou-o e fugiu. Em Creta, na cor...te do rei Minos, uniu-se à escrava Naucrates e com ela teve um filho, Ícaro. Minos lhe encomendou a criação do labirinto de Cnossos, que deveria conter a fúria do Minotauro. Mais tarde, o arquiteto e seu filho são lançados no labirinto. Dédalo, no entanto, com seu engenho inigualável, constrói para si e para o filho dois pares de asas de penas, ligadas com cera, para fugirem. Recomenda ao menino que não voe muito perto do Sol nem do mar. Mas Ícaro, deslumbrado com a beleza do firmamento, sobe demasiado e o sol derrete a cera de suas asas, precipitando-o nas águas do mar Egeu. A ilha para onde o seu corpo foi levado pelas ondas ganhou depois o nome de Icária.

ÍCARO (MITO DE DÉDALO)

EXPLICANDO O MITO DE DÉDALO (ÍCARO) = Personificação do espírito artístico, o mito de Dédalo ilustra a trajetória libertária da arte. Seu filho Ícaro, símbolo do descomedimento, paga com a vida a realização do sonho de voar. Segundo a mitologia grega, em seus primeiros anos a vida do arquiteto Dédalo foi um ato de descobrimento dos materiais, formas, volume e do próprio espaço. Sentindo-se superado em talento pelo sobrinho e aprendiz Talo, matou-o e fugiu. Em Creta, na cor...te do rei Minos, uniu-se à escrava Naucrates e com ela teve um filho, Ícaro. Minos lhe encomendou a criação do labirinto de Cnossos, que deveria conter a fúria do Minotauro. Mais tarde, o arquiteto e seu filho são lançados no labirinto. Dédalo, no entanto, com seu engenho inigualável, constrói para si e para o filho dois pares de asas de penas, ligadas com cera, para fugirem. Recomenda ao menino que não voe muito perto do Sol nem do mar. Mas Ícaro, deslumbrado com a beleza do firmamento, sobe demasiado e o sol derrete a cera de suas asas, precipitando-o nas águas do mar Egeu. A ilha para onde o seu corpo foi levado pelas ondas ganhou depois o nome de Icária.

O NASCER

O NASCER no mundo Demasiado Humano...(Parte 1) "Sempre me surpreendo distraida -secretamente - como se cantarolasse em pensamentos, sentimentos intraduzíveis, profundamente sensível em traços fugazes./ O nascer de átomos, pensava Eu, seria em absoluto silêncio, que nem o olhar poderia conhecer. Mas para Nascer tudo precisa ter vida?/ Nascer é um movimento necessário tanto à coisa que faz nascer como a nascida? Urge sabermos analisar esse ponto, porque a coisa que faz nascer não pode fazer nascer algo fora de sua natureza (...) / e assim sempre gera nascimento a uma coisa de sua própria espécie ..." *_* ^_^ :))

segunda-feira, 4 de junho de 2012

ADÃO E EVA – SAÍDA DO PARAÍSO Tanto na tradição judaico-cristã como na Mitologia Grega os homens foram castigados por Deus ou pelos deuses devido à sua audácia, curiosidade e ambição desmedida. As divindades deixaram claro que os homens tinham seus limites e que avançá-los poderia trazer consequências terríveis. No livro bíblico do Gênesis, Adão e Eva foram castigados com trabalhos pesados, dores, doenças e a morte. E se Abel procurou apaziguar a ira divina com oferendas (tentativa de suborno?) de sua rica colheita, logo apareceu o invejoso Caim para matá-lo. Afinal por que o irmão tivera uma bela safra e ele não? Por que alguns podem usufruir do bom e do melhor enquanto muitos recebem migalhas ou passam fome? Que Deus justo é este? Estava estabelecida a competição de mercado entre os homens! E para compensar os “bons”, foi-lhes prometida a devolução do “Paraíso”, mas somente no outro mundo. Neste mundo, os prazeres da carne e dos sentidos sempre são interrompidos pelo inferno das dívidas dos cartões de crédito e dos altíssimos juros bancários, principalmente no Brasil! Afinal, há uma lenda de que o “Jardim do Éden” era aqui. Ficaram as serpentes.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Esta página foi idealizada por brasileiros cansados de observar o tamanho do descaso com que os Governos estão tratando do assunto da educação. Nossos abnegados professores precisam e merecem ser reconhecidos como mola impulsionadora do progresso deste país. Não cabe mais o discurso vazio de que o impacto nas contas públicas não permite o aumento tal para a classe. Os governos precisam entender que a sociedade não mais apóia a retórica. Nós, o povo, estamos cansados de ver nosso filhos, amigos, irmãos, sobrinhos e uma infinidade de pessoas relacionadas sofrerem e os governos tratarem o assunto “politicamente” esticando cordas até que consigam ver quem vai ceder primeiro. Ver governante dizer que “nunca” em passado recente o salário esteve tão em dia como hoje. Como se isso fosse favor. Ora é uma obrigação. Exigem do setor privado tudo que podem e ao deles ser exigido parecem que o que fazem é favor! Não é justo! A classe precisa de reconhecimento. Não representamos nenhuma corrente política, mas apenas o povo cansado de tanto ver os desmandos e os descasos. Quando o aumento é para si o governante aprova percentuais elevadíssimos, mas quando é para o trabalhador ficam nesta brincadeira. Esta na hora de verem que a sociedade não APOIA a forma como conduzem o processo. Não é uma exclusividade da PARAIBA, de Juiz de Fora, Minas Gerais ou Rio de janeiro, este problema é nacional e assim, precisamos de todos apoiando este movimento. O PROFESSOR MERECE SER BEM REMUNERADO!
A Arte A Arte é um ofício de libertação. Pintar, escrever, cantar, dançar, são antes de qualquer coisa uma forma de libertação da alma. E isso implica em romper com os grilhões que sufocam a subjetividade e as verdades humanas. Os humanos “certinhos” raramente entrarão para a História.... ... Fátima Pessoa “ É que a beleza faz exigências dolorosas”. [Amadeo Modigliani]

ESTE POST é do Famoso Cartunista Paraibano -amigo Reginho ou RégisSoares !